28.10.07

SEM política

Nas sociedades, independentemente da matriz cultural que lhes é inerente, verificam-se comportamentos que são aceites pela maioria como sendo prosaicos, no entanto, para outras pessoas, como eu, vêem um óbice ao desenvolvimento sócio cultural seja de que sociedade for. Neste caso particular, estou evidentemente a reportar-me à nossa sociedade, a portuguesa. O comportamento a que me estou a referir é o comportamento fanático que é nutrido pelos militantes de partidos políticos, e até mesmo os populares, as pessoas que compõe maioritariamente a nossa sociedade, até esses se tornam fanáticos de uma sigla insípida. Na minha maneira de ver a sociedade, não concebo o fanatismo político, o fanatismo é algo que deveria ser reservado para o futebol. A política são ideias, são homens e mulheres, a politica é mudança. Não faz sentido falar-se em fidelidade partidária, quando os valores as ideias e tudo mais muda num partido. O que faz sentido, e isto é que é mesmo relevante para o futuro de um país, é que as pessoas se fidelizem unicamente ao seu país e aos seus valores. Faz sentido que pelo nosso país se vote, não por um partido, não por o senhor ter feito capas das revistas cor-de-rosa. Se para a maioria a politica é um antro, se para quase todos a politica nada faz pelo país...vamos esquecer os partidos, não vamos mais gritar por uma sigla, vamos guiar-nos pelas ideias e pelos homens que as transmitem, só isto interessa para o nosso país. Em uníssono, por um Portugal melhor devemos lutar.
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