Venho hoje, a pedido do meu pai de santo (Xuta Ké-bom), falar de algo que cada vez se vê menos...sem ser a mini-saia e o SLB campeão. Na verdade faz parte da dita e propalada sociedade moderna, o que não significa que tenhamos que aceitar ou venerar. Falo de pessoas sinceras e verdadeiras. O que mais se vê são pessoas que fingem permanentemente ser o que não são, tudo em favor das suas próprias necessidades e objectivos.
Eu venho, não defender estes comportamentos, mas dizer que percebo a necessidade de recorrer a eles, sob pena de nunca chegar a lado nenhum se não usar estes artifícios. Temos que perceber a selva onde vivemos. Contudo, existe a outra metade da tangerina (ou outro citrino qualquer, ou mesmo objectos esféricos/semi-esféricos cortados a meio), é hoje preciso mais do que nunca ter um "ninho", amizades fortes e verdadeiras, de forma a poder enfrentar os "perigos" que a selva impõe.
Uma amizade tem que ser sinónimo da revelação de uma pessoa perante outra e vice-versa, só assim, pode ser duradoira e inabalável. Prefiro ser amigo de pessoas cheias de defeitos, mas que se mostram como são, do que de pessoas pseudo perfeitas que no momento que mais precisas se revelam verdadeiramente...Revelar-se tal como se é (com defeitos e virtudes) e a aceitação do outro é a dicotomia que viabiliza uma boa amizade (ou revelar-se e aceitar o outro é a base das boas amizades).
Eu venho, não defender estes comportamentos, mas dizer que percebo a necessidade de recorrer a eles, sob pena de nunca chegar a lado nenhum se não usar estes artifícios. Temos que perceber a selva onde vivemos. Contudo, existe a outra metade da tangerina (ou outro citrino qualquer, ou mesmo objectos esféricos/semi-esféricos cortados a meio), é hoje preciso mais do que nunca ter um "ninho", amizades fortes e verdadeiras, de forma a poder enfrentar os "perigos" que a selva impõe.
Uma amizade tem que ser sinónimo da revelação de uma pessoa perante outra e vice-versa, só assim, pode ser duradoira e inabalável. Prefiro ser amigo de pessoas cheias de defeitos, mas que se mostram como são, do que de pessoas pseudo perfeitas que no momento que mais precisas se revelam verdadeiramente...Revelar-se tal como se é (com defeitos e virtudes) e a aceitação do outro é a dicotomia que viabiliza uma boa amizade (ou revelar-se e aceitar o outro é a base das boas amizades).
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1 comentário:
Este é um assunto sério. Costuma-se dizer que: “Ninguém pode escolher a família em que nasce mas é possível escolher os amigos que são uma extensão para a vida”.
Eu me pergunto: “-Será que são mesmo?”. As amizades são muito importantes na vida de qualquer pessoa, mas até onde? Até descobrirmos as novas facetas daquele que sempre consideramos como amigo? Ao longo da nossa existência muitas pessoas passam em nossas vidas, todas deixam suas marcas umas boas e outras nem tanto mas não podemos criticar os que deixam marcas amargas porque isso faz parte do dualismo ético da natureza humana, temos que usar estas experiências a nosso favor, para o nosso crescimento pessoal e como tal nos preparar para enfrentar a selva onde vivemos.
A mim parece que desde que inventaram as moedas de troca as pessoas perderam seu valor, sendo desta forma o melhor amigo do homem o dinheiro que se tem no bolso. Muitas vezes é isso que traz os falsos amigos, enquanto que as amizades que conseguimos conquistar na humildade não sabemos seu tempo de duração. A dificuldade em se manter uma amizade é igual a dificuldade em se fazer uma amizade de irmandade.
Os verdadeiros amigos são aqueles que mesmo quando desaparecem por um tempo, retornam e nos compensam com um caloroso abraço e um sorriso estampado no rosto porque amizade é isso, é desinteresse, é estar vivo em pensamento, é se doar sem esperar nada em troca, é ser feliz… Também prefiro as amizades onde consigo ver os defeitos da outra pessoa do que as amizades perfeitas, porque estas não existem.
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